O individualismo tomou conta de nossas vidas e por meio
de nós adentrou nas nossas atividades religiosas tornando estéreis a catequese
e a evangelização. Não conseguimos cativar, formar e enraizar as pessoas na
vida cristã como fizeram os primeiros cristãos e as santas e os santos de nossa
Igreja.
Isso ocorre porque diariamente somos educados a competir,
seja no trabalho ou no estudo. Queremos os primeiros lugares em tudo e,
principalmente sermos destaques em tudo que façamos, pois são esses valores que
nos são repassados e repassamos aos outros.
E esse jeito de ser e viver são inseridos para dentro de
nossas atividades pastorais, tornando infértil nosso trabalho evangelizador,
pois olhamos o outro não como irmão ou irmã, mas como adversário; inimigo a ser
eliminado, já que não queremos deixar o centro ou de sermos o centro.
O centro é o lugar mais cômodo, é o destaque, é aonde nos
sentimos privilegiados e bajulados. É aonde as pessoas nos procuram para
receberem algum tipo de ajuda espiritual ou que temos mais proximidades com as
autoridades religiosas. O que deveria ser apenas um ato solidário ou missionário
se transforma em soberba.
Mas, afinal, o que é individualismo? O individualismo é o
conjunto de varios pecados como o egocentrismo, a soberba, o egoísmo, a inveja,
o narcisismo entre outros que vão corroendo nossa alma e nos transformando em
pessoas hipócritas e autossuficientes, nocivas à nossa própria conversão e um
obstáculo ao do irmão.
É claro que o nosso pecado não impede que Deus faça sua
obra, e isto quer dizer que os irmãos e irmãs que passam por nossas vidas
individualistas, muitas vezes perseguidos por nós, não alcancem um serviço
evangelizador de muitos frutos, pois o Espírito Santo não pode ser aprisionado.
Por outro lado, não quer dizer que temos méritos na
conversão do irmão e da irmã que procura Cristo em nós, mas que o nosso falso
testemunho distancia muitos da presença de Deus, pois o próprio Jesus nos
enviou como suas testemunhas para levar o seu evangelho, boa nova, as pessoas,
Jo 15: 26-27.
As pessoas precisam enxergar Cristo em nós, mas esta
tarefa exige que renunciamos diariamente ao individualismo que está impregnado
como um câncer em nossa alma através, evidente, da eucaristia, da confissão e
de outros sacramentos; também das mudanças de hábito que falarei em outro
artigo.
Cristo, pelo contrario, nos ensinou a ser humildes. No
evangelho de Lc 17.10 ele nos ensina que não fazemos mais do que nossa
obrigação “somos empregados inúteis; fizemos o que devíamos fazer”. E em Mt 20:
26-27 que o mais importante é aquele que serve “quem de vocês quiser ser
grande, deve tronar-se o servidor de vocês; e quem de vocês quiser ser o
primeiro, deverá tornar-se servo de vocês”.
Na comunidade de Cristo não há espaço para o
individualismo. Todos são iguais e devem ter as mesmas oportunidades para
desenvolverem seus dons recebidos no batismo e, desta forma, servir a Deus com
amor. E contribuir na evangelização e organização administrativa da Igreja.
Boa tarde, muito bom o trabalho danilo, parabéns, mais e mais textos por favor
ResponderExcluirMuito bom o Artigo. Precisamos ser mais colaborativos, na construção de um mundo melhor agora. Parabéns Danilo ! Continue produzindo textos reflexivos desta natureza.
ResponderExcluirBm legal o artigo.
ResponderExcluirParabéns Danilo
certo tem muitas gente q hj em dia n ajuda o proximo
Muito bom!
ResponderExcluirTema relevante para discussão!