![]() |
Fonte: https://www.oparana.com.br |
Lembrando aos irmãos e as irmãs
que acompanham nossas publicações que este artigo é a continuação do anterior (clique aqui para ler o artigo) que recebe, como este, o mesmo tema “Educação Religiosa, a formação ética dos filhos”, que é
também o tema e subtema do capítulo VII do documento Amoris Latitia, p. 218, do papa
Francisco.
Partindo do pressuposto que
os pais são genitores amorosos e atenciosos com os filhos e as filhas e, por
isso já contemplam uma dimensão importante para a formação ética da sua prole
que é contribuir com o seu desenvolvimento afetivo, partimos para a dimensão
testemunhal.
A Igreja acredita que além
da dimensão afetiva, temos também a dimensão testemunhal para ajudar na educação
religiosa dos filhos. E para além das paredes das salas de catequese e do
templo religioso, bem como das procissões e outras práticas de piedade, muitos
esquecem que são cristãos também em outros ambientes e com outras pessoas.
Um exemplo corriqueiro que
vemos no dia-a-dia são as infrações de trânsito. Para além do aspecto legalista
que aponta o que é infração de trânsito e as suas consequências para o infrator
existe também a questão religiosa, pois o cristão que não respeito as leis de
trânsito também peca contra Deus e dá falso testemunho aos filhos, que por
sinal sofre um problema na sua formação religiosa.
Não é exceção vemos motociclistas
carregando mais do que a lei de trânsito permite em sua motocicleta e sem
capacete, bem como motoristas dirigindo com crianças no banco da frente ou em
seu colo. Pais estacionando em local proibido para deixar ou buscar seu filho
na escola.
Quero apenas fazer uma
observação neste parágrafo e lembrar como os motoristas que vão participar das
missas na Catedral de Castanhal prejudicam pedestre e ciclista quando
estacionam seus carros na ciclo faixa ou quando ficam durante muito tempo
estacionado na rua deixando familiares.
As Leis de trânsito foram
feitas para assegurar o ir e vir de forma segura das pessoas. Quando um cristão
não respeita essas leis ele age de forma egoísta, egocêntrica e mesquinha contra
a coletividade e, pior, põem em risco a si próprio, aqueles que estiverem com
ele e aos irmãos que trafegam na mesma via.
Lembrando que a educação
religiosa passa por uma formação ética. E esta não está desligada da nossa
rotina fora dos espaços religiosos, temos que lembrar que o nosso testemunho
juntamente com o amor que sentimos aos nossos filhos são duas dimensões potenciais
na formação da personalidade das crianças.
O filho que ver o pai e a mãe
transgredindo as leis de trânsito crescerá com a certeza de que poderá fazer,
no futuro, o mesmo e, pior, sem ser punido. Haja vista que os infratores
cometem o ato ilícito quando sabem que não haverá punição para o seu crime, ou
seja, quando não há fiscalização.
Tendo ou não fiscalização
cabe aos pais respeitarem as leis de trânsito para dar-lhes testemunho de vida
e, desta forma contribuir na formação da personalidade dos filhos e filhas que
será “fruto de um desenvolvimento de hábitos bons e tendências afetivas para o
bem” parágrafo 264 do Amoris Laetitia.
Respondendo a pergunta do
último parágrafo do artigo anterior posso dizer que a nossa contribuição para a
educação religiosa dos nossos filhos passa por nossa mudança de hábito, neste
caso, no trânsito, pois se não temos bons hábitos como podemos educar de forma
religiosa os nossos filhos?
E, claro que, a educação religiosa
não passa só por uma mudança de hábito no trânsito, mas também por outros
aspectos da vida que discutiremos em outro artigo.
Até lá!!
Deixe seu comentário na
nossa página
Compartilhe com seus amigos
Nenhum comentário:
Postar um comentário